O Cerro foi, voluntariamente, modestíssimo no seu ataque. Assustado pelo Beira-Rio, pouco investiu na possibilidade de vitória. Assim, a defesa do Inter quase não foi assediada. Mas, além da inapetência uruguaia para atacar, também deve ser considerada a boa formação do meio-campo e a volta de Sandro. O Inter marcou bem, adiantado, o que aliviou os defensores. E quando o Cerro conseguiu chegar no ataque, encontrou o general Bolívar sempre atento, enérgico, soberano. Ele é o mais confiável zagueiro do Inter, neste momento. E Índio, apesar de diminuído em relação ao grande zagueiro de 2006, anda é o melhor companheiro para Bolívar. O Internacional deveria providenciar, sem delongas, um companheiro para Bolívar, da sua dimensão. Os problemas defensivos que persistem nas laterais não têm solução, à curto prazo. Os titulares estão jogando e terão que melhorar o rendimento para garantirem um mínimo de segurança. Boa cobertura dos volantes parece ser a melhor alternativa.
O Inter precisa, daqui para frente, jogar e repetir-se. O time renderá melhor quando estiver afinado. Por enquanto, são bons músicos que não se conhecem. Cada um joga no seu próprio tom e o resultado não é boa música.
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