
No primeiro semestre de 2009, melhor período na carreira de Taison, o chute de média distância era uma das suas virtudes mais apreciadas. Apesar de franzino, o garoto mostrou que era capaz de arrematar com violência e boa direção, mesmo estando fora da área adversária. Esta qualidade foi sumindo com o passar do tempo. Domingo, contra Universidade, Taison relembrou os seus melhores momentos.
Giuliano, quando surgiu no Inter, chegou a ser considerado o jogador de chute mais poderoso, de média e longa distâncias. Por desconhecidas razões, não anda arriscando.
Se alguém quisesse saber qual a principal virtude de Walter, receberia, invariavelmente, esta resposta: o seu chute forte, de qualquer distância. Assim, arrematando com rara violência, Walter marcou muitos gols quando ainda integrava as categorias de base. Foi promovido e os chutes sumiram, tornaram-se raros. É verdade que, agora, Walter enfrenta profissionais, chutar tornou-se mais tarefa mais difícil. Mas, se não recuperar a antiga vocação e não aprimorar esta virtude tanto quanto seja recomendável, dificilmente Walter se afirmará como titular do time.
Está faltando ousadia para Taison, Giuliano e Walter fazerem o que sabem fazer. Ou, quem sabe, o problema é de posicionamento? Ou insegurança, quem sabe? Seja qual for a causa, conviria que fosse descoberta e erradicada. Pelo bem dos jogadores e do próprio Inter.
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