Acreditem, houve uma época, não muito distante, em que jogar duas vezes por semana era uma rotina praticada com naturalidade. Nos últimos anos, os preparadores físicos, alegando avançados métodos de avaliação física, ergueram vozes contra o que consideram excesso de trabalho e passou a predominar, no Brasil, a prática de poupar jogadores. Dos Estados Unidos, o torcenauta Marcelo Frizzo, faz apropriadas considerações sobre o tema:
“Olá, Wianey, sempre que posso, leio com atencao suas colunas e posts no blog. Moro em Dallas, no Texas, já fazem oito anos, e continuo acompanhando as coisas do nosso amado RS, principalmente o Colorado.
Pois hoje estava assistindo ao jogo do Barcelona contra o Espanyol, pelo campeonato Espanhol, e reparei que lá estão em campo Messi, Xavi, Pedro, Pujol e todos os principais jogadores do time Catalão. Perguntinha que não quer calar: porque as estrelas do Barça podem jogar quartas e sábados, ou quintas e domingos, em competições distintas e muito mais desgastantes (Liga dos Campeões e La Liga) e as ‘estrelas’ do Inter não podem? Nao está na hora de pararem com esta bobagem de poupar jogadores, e colocá-los para jogar? Do contrário, continuaremos a ouvir que o time sente a falta de entrosamento (lógico, não tem sequência do mesmo time).
Abracos,
Marcelo Frizzo”
Único reparo: não é apenas o Inter que poupa jogadores. Todos os times brasileiros deixam de escalar titulares sempre que estão disputando duas competições. Geralmente, um exagero que conspira contra a afirmação das equipes, tirando-lhe a indispensável força coletiva que só se desenvolve pela reiteração das idéias.
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