A “imortalidade tricolor” começou a ser cantada nos anos 90, quando o Grêmio impressionava pela sua irresignação. Lutava até o último segundo de jogo e, frequentemente, marcava gols que já não eram esperados. Sob o comando de Renato Portaluppi, o time readquiriu aquela característica. Sábado, perdia para o Vasco da Gama por três a um e todas as probabilidades indicavam que deixaria três pontos em São Januário. Mas este Grêmio não se entrega. Com tal vigor investiu sobre o adversário que os vascaínos, nitidamente, se assustaram e cederam terreno. O gol de empate, marcado após os 43 minutos da etapa final, mostrou que o imortal está de volta.
Jonas não está jogando mais do que sempre jogou. A diferença destes para outros dias está na segurança. Jonas está confiante, não teme chutar de qualquer distância e lugar. Os dois gols que marcou contra o Vasco da Gama demonstraram o quanto Jonas está acreditando em si mesmo. No primeiro, livrou-se do adversário com uma negaça de corpo e, na sequência, disparou um torpedo cheio de efeito. No segundo gol, superou a marcação, avançou, ergueu os olhos e bateu com consciência no canto direito. Na fase atual, o centroavante está transformado em uma máquina de fazer gols.
O Grêmio reclama que Dedé cometeu falta quando escorou a bola para Cesinha marcar o gol do Vasco da Gama. A televisão não esclareceu o lance. O Grêmio reivindica um pênalti cometido pelo time carioca. A TV também não tirou a dúvida. Por fim, o Grêmio contesta a falta que resultou no terceiro gol do Vasco. Mais uma vez, a televisão não esclareceu. Desta vez, a TV foi inútil.
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