Wianey Carlet

Já li e ouvi o suficiente para me arriscar a opinar sobre o melhor modelo para a reforma do Beira-Rio. As opiniões de Marçal Alves Leite, editor de Finanças de Zh, edição de hoje, e do Consultor Financeiro, Nilton D´Avila Farinatti, ambos sem qualquer ligação com os grupos que defendem propostas diferentes, no Inter, levam-me a acreditar que a parceria é o caminho menos arriscado para o clube. Afinal, o Inter abdicará de receitas que ainda serão criadas. Em troca, receberá um estádio novinho com equipamentos que valorizarão o complexo Beira-Rio e, consequentemente, atrairão receitas indiretas. Acredito, mesmo, que o presidente Giovanni Luigi aprovação a sua proposta, no Conselho Deliberativo do Inter, segunda-feira.

Não creio, igualmente, que os conselheiros do Inter precisem de mais tempo para analisar e escolher a melhor proposta. Neste momento, os principais pontos estão mais do que esclarecidos. A ronha pode e deve terminar na reunião de segunda-feira. Já está virando novela. E chata.

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Após o jogo entre Grêmio e Caxias, elogiado neste blog, torcedores colorados escreveram cobrando que o blogueiro não reafirmou o seu conceito, segundo o qual  o Gauchão é um campeonato “engana-bobo”, o que lhe rendeu a classificação de gremista. Já fui chamado de colorado e gremista tantas vezes que não me aborreço mais. Não soa como bom diagnóstico quando um louco acusa outros de serem loucos. Mas, sobre a reclamação, devo concordar que, após a decisão da Taça Piratini não repeti o meu conceito pessoal assim como não o fiz após a goleada aplicada pelo Inter sobre o Ypiranga, ontem à noite. Por quê? Simples, trata-se de um alerta óbvio para que a Dupla não se deixe enganar por bons resultados no Gauchão, sob pena de colher frustrações, mais tarde, em competições mais grandiosas. Além disso, a opinião do blogueiro não tem por objetivo subalterno estragar a alegria de torcida alguma. Vitórias no Gauchão devem ser comemoradas, sim. Só não devem ser vistas como parâmetro. Quem o faz, assume o risco de ser enganado, mais tarde, como um bobo.

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