Wianey Carlet

Na véspera do jogo, terça-feira, o Internacional treinou no Passo D´Areia com o objetivo de o time se adaptar ao gramado sintético do estádio. Após a movimentação, houve unanimidade: todos entenderam que o campo era bom e não tinha enfrentado problema algum. Estranhamente, após o jogo contra o São José, ouviram reclamações generalizadas contra o gramado. Rafael Sóbis chegou a afirmar que o jogo, no primeiro tempo, tinha sido de várzea, por culpa do campo. Engraçado, o que teria acontecido com o gramado nas 24 horas que antecederam o jogo? Será que a grama do Passo D´Areia tem dupla face?

Deveria merecer mínima consideração pela sua irrelevância, mas a disposição de Renato em participar de um torneio de futevôlei, no Rio de Janeiro, transformou-se em polêmica, quase uma tragédia. Vou simplificar: se a ida de Renato trouxer qualquer prejuízo ao Grêmio, a própria direção deve vetar sua viagem. Mas, se em nada o time for prejudicado, qual é o problema? O cara está dirigindo o time em duas competições, sua família está no Rio de Janeiro, nada mais indicado do que aliviar as tensões do que participar de um evento recreativo. Sendo assim, deixem o Renato jogar futevôlei!

Se vencer era o principal objetivo, o Inter conseguiu sair do gramado sintético do Passo D´Areia com os buscados três pontos. Não foi boa a sua atuação, pelo contrário. Na etapa inicial, repetiram-se os passes errados e a articulação equivocada das jogadas. No segundo tempo, melhorou um pouco. O São José quase não ameaçou. Os laterais colorados, principalmente Daniel, soltaram-se mais. Desta vez houve o apoio. Cavenaghi foi bem, mas saiu de campo, mais uma vez, sem marcar. Precisa de uma sequência de jogos.