A falta de dirigentes competentes produziu uma deformação hierárquica nos clubes: os treinadores, meros funcionários, passaram a se comportar como donos das instituições. Fazem o que bem entendem, não gostam de prestar contas e declaram-se ofendidos quando são cobrados. Recebem altos salários mas no interior dos vestiários praticam verdadeiras ações entre amigos. O torcedor esbugalha os olhos diante de certas escalações e não sabe que estas escolhas se escudam no “bruxismo” que infesta os vestiários e atraem derrotas.
Renovação
Os clubes investem nas suas categorias de base mas muitos treinadores desprezam garotos promissores preferindo jogadores maduros quando não veteranos em fim de carreira. Quando um garoto é escalado, também é o primeiro a ser substituído se alguma coisa não dá certo. Treinadores com estas preferências embaraçam as renovações dos elencos enquanto condenam os times a sofrer carregando veteranos.
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