O festival de rock independente que começou na semana passada,Rock In Julio, continuará com apresentações de bandas locais nesta sexta-feira no Saint George Pub, em Júlio de Castilhos.
A partir das 22h, sete bandas sobem no palco do festival para mostrar o melhor do seu rock’n roll. Essas, especialmente, se dedicam ao metal e ao hardcore: apresentarão Outubro Vermelho (De Santa Maria), Dr. Spock (Santa Maria), Blair (Caçapava do Sul), X-Factor (Santa Maria – tributo a Iron Maiden), Fúria (de SM, na foto), Defcon (Julio de Castilhos) e Kakedo (SM).
Fúria é uma das bandas que tocam na noite desta sexta. Foto: Divulgação
No repertório das bandas, Ozzy, Black Sabbath, Alice in Chains, Metallica, System of a Down, Audioslave e o som autoral da Fúria.
Os ingressos estão à venda na Confraria Pub, Loja Simetria e na Paint Arte. Excursões pagam R$ 7.
A gurizada de região não está perdendo oportunidades de mostrar o quanto é roqueira. A prova é que, dias depois do Rock in Júlio na Expotupã, vem a segunda edição do Tchê Rock Festival. O evento vai reunir seis bandas no Fly Pub, em São Sepé, no próximo sábado.
Sobem ao palco Lenore (harcore), Mr. Jones (punk rock), Spit (southern metal), Three X (alternativo), A Máquina (rock) e Rebelados (punk rock) – bandas escolhidas em uma seleção com mais de 50 participantes. A função começa às 23h.
Ingressos antecipados a R$ 12, à venda com as bandas ou com o promoter Éric Moraes (55) 9714-2492.
Os organizadores fazem um alerta: a idade mínima para ingresso no festival é 16 anos. Menores precisarão de autorização por escrito (com firma reconhecida) ou da presença de pai ou responsável, para a festa, ou para preencher um termo na portaria. Será exigida apresentação de um documento de identidade.
O rock pode ir além dos acordes e riffs de guitarra distorcida, bateria descendo lenha… Tanto que a Rinoceronte deixou a criatividade fluir, experimentou um pouco mais em estúdio e promete um novo disco para mexer com os instintos de qualquer roqueiro — ou não — de plantão. Após passar do dia 8 ao dia 24 de janeiros imersos no estúdio Rocklab, em Goiânia (GO), a banda santa-mariense prepara o lançamento do seu segundo disco, chamado O Instinto, sucessor do bem falado e bem tocado na cena rock nacional Nasceu.
Paulo Noronha (voz e guitarra, na foto acima), Vinicius Brum (voz e baixo, na foto abaixo) e Luiz Henrique ‘Alemão’ (bateria e percussões) formam o power trio. Diferente do primeiro trabalho, neste, o grupo se permitiu inserir mais timbres e instrumentos nas composições, durante as gravações.
— Quando gravamos o Nasceu, tocamos as músicas por mais de dois anos, além de já termos um EP lançado na época. Agora, as músicas novas são de cerca de oito meses. Então fomos encontrando e experimentando muito na hora da gravação, junto do produtor Gustavo Vazquez, da Rock Lab — conta Paulo.
Em O Instinto, além do trio guitarra-bateria-baixo tri pegado, haverá composições com timbres diferenciados. Segundo o guitarrista, serão sons com violão, bandolim, moog, claviente, melotron (um tipo de piano elétrico) e percussão:
— O disco está menos reto. Trouxemos mais timbres e está mais dinâmico. Antes, tinha músicas que eram pataço até o fim, mas, agora, os arranjos estão um pouco mais trabalhados, têm partes mais líricas. É o resultado do amadurecimento em grupo, pois fizemos tudo junto, cada um teve espaço para criar.
Confira abaixo, em primeira mão, a lista de músicas que estarão em O Instinto:
Vem disco de borbulhar o sangue por aí! Só pela prévia, os ouvidos que curtem rock e blues deliram. O fato é que foi divulgada a primeira música do disco Get Up, da parceria de Ben Harper com o blueseiro Charlie Musselwhite, distinto pela sua maestria na harmônica. O som I Don’t Believe a Word You Say já está na rede. Você pode curtir aqui o videoclipe divulgado recentemente da música e delirar com a “guitarreira” e a harmônica ao melhor estilo blues rock.
No álbum e no vídeo, quem faz a mão na guitarra, baixo, teclado e bateria é a banda Relentless 7. Harper, em 2009, lançou um dos ótimos discos de rock nos últimos tempos, White Lies for Dark Times. Já em 2011, A banda fez a base para o disco solo do cara, Give Till It’s Gone. Entretanto, em entrevista à imprensa norte-americana, Harper diz que Get Up, com Musselwhite, é das melhores gravações que já fez na vida. Aguardemos! No Estados Unidos, o álbum será lançado no próximo dia 29.
A indústria fonográfica passou — e por que não, ainda passa — por um turbilhão. Mudanças na maneira de distribuir música, de vender, de gravar, de divulgar… E a cena cristã também se modificou. Nos últimos anos, o gospel nacional virou glamour, mas, ainda, demais segmentado. O rock cristão nacional, para não continuar na mesma, ganhou força na independência. Obviamente, não a mesma potência que bandas com gravadoras, porém com letras vagas e som de modinhas que poucos ainda lembram — mesmo que tenham sido lançados há meses atrás.
Podemos apontar quatro bandas do rock cristão atual — ou pós-gospel, como alguns dizem — que, cada vez mais, conquistam espaço e merecem reconhecimento. Isso tanto pela ousadia de fazerem rock moderno quanto por transparecerem suas crenças com foco no público geral — e não apenas para os brothers de suas igrejas ou denominações.
Neste mês, a porto-alegrense Tanlan lançou o disco Um Dia a Mais. E a grande novidade é que a banda assinou com a Sony Music (você lembra há quanto tempo uma banda gaúcha não assina com uma grande gravadora?)! Se você conhece ou já ouviu falar em Switchfoot, podemos dizer que a Tanlan é “Switchfoot brasileiro”, tento pela sonoridade quanto pela preocupação em compor letras além do lugar-comum. Nessa pegada, podemos apontar a caxienseOs Oitavos, que na bagagem tem o disco Armas de Distração em Massa, com a produção de Ray-Z.
A catarinense Aeroilis que, há mais de 10 anos faz um diferencial no rock cristão nacional e é 100% influenciada pelo rock inglês, tem dois discos na carreira e que podem ser baixados no site da banda.
Já os mineiros da Palavrantiga formam outro grupo que mexeu no cenário independente produzido por cristãos nos últimos anos. Eles preparam o lançamento do novo trabalho, Sobre o Mesmo Chão, o primeiro pela Som Livre!
Quem disse que ser independente e ter fé não move o inconformismo sonoro?
O rock nacional não tem apresentado o seu melhor nos últimos tempos. Mas, ainda sim, há muitos que se esmeram em mostrar algo diferente e com qualidade, principalmente, no cenário independente. De Porto Alegre, uma banda que não é tão badalada pela mídia, de um modo geral, merece atenção. A Tanlan lançou – de maneira virtual – o disco Um Dia a Mais. O álbum, com 12 músicas, está disponível em www.tanlan.com.br. O CD deve ser lançado até outubro.
Os membros do grupo – Tiago Garros, Fabio Sampaio e Fernando Garros -, que tocam juntos desde 2004, expressam, nas letras, suas crenças e percepções de vida. Diferentemente de outras bandas do meio gospel, as letras não são de louvor, como hinos de igreja. Bem pelo contrário. Eles vão além do lugar-comum, dos púlpitos e bancos do templo, para falar ao povo lá de fora que, muitas vezes, tem uma visão errada do que é ser cristão.
O conteúdo das composições fazem pensar, refletir. Há confissões como na música Vaidade: “Eu sou (…) a liberdade indesejável de errar. Sou um pouco menos do que eu quero e muito mais do que não”. E há sentimentos de confiança como em Louco Amor: “Louco é o amor que desfaz a dor, (…) não há outro como o amor mais louco do mundo, (…) que perdoa quando nada mais resta.”
A banda tem criatividade, mesclando tons de indie, de elementos do pop (na medida certa) e, certamente, de rock guitarreiro. É, claro, com boas baladas, como A Música Acabou e Sobre o Amor. No meio do rock cristão, poderíamos dizer que são a “Switchfoot (banda de grande repercussão internacional) brasileira”. Portanto, CLIQUE AQUI e dê de presente ao seu ouvido e curta, gratuitamente, o som da Tanlan.
Por Carolina Carvalho (Zoom de final de semana da Revista MIX)
Então você está em casa, sem muitas perspectivas. O telefone toca e, do outro lado, o camarada dispara: “Vamos dar uma volta? Tem uma banda legal… Los Mariachis Locos. Passo aí em meia hora.”. Você: a) Imagina uma festa regada a muita tequila, com três caras de bigode avantajado e sombreiro colorido, tocando e cantando ensurdecedora e animadamente? b) Imagina que seu camarada enlouqueceu e quer dar uma voltinha logo ali, no México, em pleno sábado à noite? c) Imagina um bar comum, perto da sua casa, com as pessoas sentadas tranquilamente, assistindo quatro rapazes que vestem jeans e camiseta, munidos de violões, contrabaixo e bateria e que apresentam desde Megadeth até Oingo Boingo?
É isso mesmo. Difíceis de visualizar pelo nome, Los Mariachis Locos de Santa Maria são os descritos na última alternativa. Há 10 anos percorrendo os bares da cidade, os meninos, que começaram a banda para diversão e consumo interno, comemoram uma década de shows e histórias para contar.
– Tudo começou meio de brincadeira. A gente se juntava para tocar violão. O baterista fazia umas percussões, e a gente cantava com uma entonação mais intensa. Começamos a zuar dizendo que parecíamos uns mariachis. E aí acabamos dando esse nome para a banda e a tocar nos bares – lembra Vinícius Brum (voz e violão).
O baterista que caprichava na percussão, lá no início da banda, era o Alemão, que hoje comanda as baquetas da Rinoceronte. Há cerca de 5 anos, Alemão deu lugar a Pablo Castro, e Maurício Brum (baixo) se juntou ao trio que contava ainda com Diego Fiorenza (violão e voz).
A loucura toda desses mariachis gaúchos começou em 1999, quando Diego e Vinícius, vindos de outros cantos do Estado, foram parar na mesma sala de aula do Colégio Militar. Ainda nos tempos da escola, eles formaram a primeira banda juntos, mas só saíram da garagem quando o Alemão entrou na dança, e os três vestiram o sombreiro. Com um repertório variado, os meninos abriram espaço para canções nacionais. Cássia Eller, Lobão, Ultramen e o sempre pedido Raul Seixas faziam parte do repertório, mas dividiam espaço com figurões do rock internacional, como Nirvana, Live e Sublime. Hoje, a banda eletroacústica foca só na parte gringa do show e incluiu alguns artistas novos no set list. O que não muda mesmo é o estilo:
– A gente tenta dar uma roupagem nova para o som. Não fazemos muitos solos e damos mais ênfase ao trabalho vocal – explica Vinícius. Nesse 10 anos de banda, Los Mariachis Locos já fizeram shows – sempre mais intimistas, já que é basicamente acústico – pela região. E, em breve, deve pintar novidade por aí. Os rapazes andam querendo entrar para o campo das composições próprias. Na sexta-feira, eles se apresentaram no Boteco do Rosário e, neste sábado, o show é no Zeppelin. E que venham mais 10 anos. Arriba!
A galera do Studio Top/Havanna’s Eventos prepara a festa rock de volta às aulas, neste sábado, 04. O The Best Rock Years. Saca só as infos no cartaz:
Já no Macondo Lugar, toca a banda curitibana Humanish, que está em mini turnê pelo Estado. Eles dividem palco, neste sábado, com a santa-mariense Rinoceronte. O bar abre a partir das 23h.
Para descontrair, vamos de novos videoclipes do mundo do ‘róquenrow’ e suas vertentes bacaninhas!
Green Day, olha só, tiozinhos do punkrock/hardcore/rockpirulito/e-por-aí-vai está lançando um audacioso disco triplo, o ¡Uno! ¡Dos! ¡Tré!. E o primeiro single é Let Yourself Go:
E os porto-alegrenses da Fresno lançaram um novo single, Infinito, que estará no próximo disco do grupo. A produção vale a pena ser assitida, pela criatividade e pelo clima de curta-metragem. Na trama, uma turma de amigos monta um artefato de balões com uma câmera que capta imagens do céu até os limites da atmosfera. Saca só:
Na linha ‘punk do rock’, os carinhosos do NOFX seguem na ativa e lançam o single Ronnie & Mags, que estará no disco Self Entitled, que será lançado dia 11/09.
Pisando um pouco no freio, vamos com uma espécie de folk por John Mayer, que lançou o disco Born and Rised recentemente. O novo clipe é da música Queen of California:
Já Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos e ex-Rodox) segue a carreira no rock gospel. Recentemente, o cara participou de uma nova música da banda de hardcore-pop Strike, Nova Aurora.
O Social Distortion lançou o clipe/animação do som Gimme The Sweet And Lowdown, que está no último disco do grupo, Hard Times And Nursery Rhymes.
Para os fãs de Nightwish e rock operístico, a pedida é o novo clipe Into The Sun, de Tarja Turunen (ex-vocalista do Nightwish):
O weird Jupiter Maçã divulgou, neste mês, seu novo clipe, Gothic Love – Urban Blue:
A canadense Alanis Morissette lançou o clipe de Guardian, single de seu novo disco Havoc and The Bright Lights. Curta aí:
Já o The Killers divulga o clipe de Runaways, primeiro single do seu novo disco, Battle Born:
A banda de peso P.O.D. retornou com material novo neste mês, após quatro anos sem inéditas. O novo e elogiado disco, Murdered Love, não peca no melhor estilo do grupo: a mescla de letras que falam da fé dos caras com o peso do new metal/hiphop/rock/elementos de reagge e hardcore. Confira o clipe do atual single, que leva o nome do disco:
Seguindo na mesma linha de letras pensadas na fé e experiências de vida, está o HeAd (ex-Korn), que, declaradamente, largou as drogas/prostitutas/e afins… e hoje faz o que sabia fazer de melhor com a guitarra na antiga banda, porém com seu novo grupo, Love and Death:
O Blog do Zoom fala de cultura pop, música, cinema, literatura, teatro, artes, moda, internet, design, gastronomia, história, ideias, vida noturna e tudo mais, apresentando uma extensão da cobertura diária da coluna e da equipe de Variedades do Diário. É um espaço para notícias, curiosidades, opiniões e análises sobre o mundo da cultura local e global.